O Que Transportar Pela Mochila Da Escola/Universidade?

31 Mar 2019 10:25
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<h1>Depois de Exceder Bullying, Jovem Com Down Vira Chef De Cozinha</h1>

<p>At&eacute; tomar o diploma e ter sido a oradora da turma, a jovem nascida em Sorocaba precisou defrontar muito bullying em sala de aula, no momento em que estudava em col&eacute;gios particulares de Sorocaba, onde nasceu e cresceu. As piadinhas e problemas nunca a fizeram desistir dos estudos. Especial Publicit&aacute;rio IADES - Instituto De Arte E Design Do Esp&iacute;rito Santo , no momento em que concluiu o ensino m&eacute;dio, conheceu o projeto social Chefs Especiais, que ensina conceitos b&aacute;sicos de culin&aacute;ria a pessoas com s&iacute;ndrome de Down. Nas aulas, a jovem enfrentou o fog&atilde;o e dividiu a cozinha com chefs como Olivier Anquier e Henrique Foga&ccedil;a.</p>

<p>Hoje, ela &eacute; professora convidada volunt&aacute;ria do projeto que a impulsionou na profiss&atilde;o, faz e vende doces, prepara-se para cursar p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, participa de comerciais de Tv e sonha com construir tua pr&oacute;pria confeitaria, a Del&iacute;cias de Laura. Leia a seguir o depoimento dela &agrave; Folha. ] e faziam piadinhas comigo dentro da sala de aula. Tentavam fazer eu continuar com algu&eacute;m, pediam pra eu dan&ccedil;ar funk.</p>

<p>Sofri com isso at&eacute; os 20 anos, quando me montei. Vale, Petrobras, Usiminas E Mais 4 Empresas Agitam O Notici&aacute;rio Desta Ter&ccedil;a-feira , s&oacute; sentia magoa. Eles falavam besteiras pra mim, todavia isso nunca me fez ponderar em desistir. No momento em que acontecia, ficava quieta. Depois falava para os meus pais, que iam na institui&ccedil;&atilde;o. Os professores nos apoiavam. ]. Eu queria focar em meu futuro.</p>

<p>O maior desafio foram os estudos. Tinha v&aacute;rias problemas em qu&iacute;mica, ingl&ecirc;s e espanhol. Os professores eram muito pacientes comigo, e eu prestava muita aten&ccedil;&atilde;o, me dedicava. Perguntava para o meu pai o que deveria fazer para assimilar a li&ccedil;&atilde;o, ele dizia que eu deveria refor&ccedil;ar o exerc&iacute;cio at&eacute; perceber e era o que fazia.</p>

<p>Em resid&ecirc;ncia, eu lia, relia, prestava muita aten&ccedil;&atilde;o e conseguia fazer. Me apliquei muito, em raz&atilde;o de eu estudava em uma escola regular e tinha os mesmos deveres e tempo dos outros alunos pra finalizar os exerc&iacute;cios e provas. Pela minha sala tinha mais uma aluna com s&iacute;ndrome de Down, que &eacute; a minha melhor amiga at&eacute; hoje. Uma ajudava a outra. O suporte dos meus pais foi fundamental nessa &eacute;poca. Eles me inspiravam e eu acreditava que poderia encaminhar-se muito mais distante do que todos imaginavam.</p>

<p>Ap&oacute;s concluir o ensino m&eacute;dio, fui apresentada pelo meu pai ao projeto Chefs Especiais. Liguei pros respons&aacute;veis e logo passei a frequentar as aulas e cursos do instituto. Foi l&aacute; que fiz meu primeiro prato, Qual A Nota Do Enem Necess&aacute;ria Para Aprender Em Portugal? de Dia das Bruxas. Durante tr&ecirc;s anos no projeto, aprendi a cozinhar, fiz aulas com incont&aacute;veis chefs, como Olivier Anquier e Henrique Foga&ccedil;a. Tamb&eacute;m foi onde despertei minha paix&atilde;o na gastronomia. Comecei a cozinhar pra toda a fam&iacute;lia.</p>

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cursosvarios.jpg

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<p>Antes, era complicado usar fog&atilde;o e faca. Peguei gosto, fiquei mais ligada, aprendi a ter cuidado com facas de ponta e com a higiene na cozinha. Fui ganhando liberdade. Passei a cozinhar em casa com a socorro da minha tia, da minha m&atilde;e e assim como da esposa do meu pai. Elas sempre ficam comigo pela cozinha para evitar riscos. Eu gosto muito de ler, tenho diversos livros de gastronomia, fui me aprofundando no t&oacute;pico.</p>

<p>Falei para os meus pais que queria fazer faculdade de gastronomia. Eles deixaram. Estudei muito pro vestibular e consegui passar regularmente. ] me citou que eu estava na idade adulta, que seria muita exigida, com ou sem bullying. Respondi que era capaz e iria guerrear desta forma. No in&iacute;cio, era &aacute;rduo.</p>

<p>Tinha que coordenar super bem para impossibilitar queimaduras e machucados. Fui evoluindo, estudando e colocando em pr&aacute;tica. Pela universidade, n&atilde;o sofria mais bullying, todos me ajudavam. Aprendi a fazer salgados, doces e panifica&ccedil;&otilde;es, conheci vinhos. Todavia o que eu adoro mesmo s&atilde;o doces. Comecei a estagiar em um restaurante &aacute;rabe.</p>

<p>Cortava cebola, tomate e salsinha. O chef adorava meus cortes. Depois, fui estagiar em uma f&aacute;brica de macarr&atilde;o de um restaurante italiano. De tarde, eu ia &agrave; faculdade, de manh&atilde;, estagiava. ] at&eacute; de madrugada. Em dois anos me montei. Fui oradora da turma. A diretora me falou que est&aacute;vamos escrevendo juntas uma p&aacute;gina da hist&oacute;ria da inclus&atilde;o no Brasil. Era a primeira vez que uma pessoa com s&iacute;ndrome de Down se gerava naquela universidade. Fiquei emocionada, arrepiada e com desejo de chorar.</p>

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